Restauração dos negativos
Quando foi realizado o inventário do acervo da Fundação Pierre Verger no ano de 2000, percebeu-se que uma quantidade pequena de negativos possuía problemas sérios de conservação, a saber: alguns estavam aderidos aos envelopes no qual eram guardados, outros estavam em parte queimados e outros tinham a imagem danificada devido à falta de partes da emulsão. Estima-se que aproximadamente 500 negativos apresentavam alguns destes tipos de problemas.
Esse material não podia ser simplesmente higienizado, pois corria o risco de ficar ainda mais danificado. Por isso, foi necessário restaurá-lo. Para isso, o material foi entregue no ano de 2013 ao Instituto Moreira Salles, sediado no Rio de Janeiro, o qual tratou cada negativo em função do seu problema. Alguns foram limpos de forma específica, outros sofreram uma operação mais delicada. Esse processo foi realizado por técnicos altamente especializados.