Audiovisual
O cinema, o vídeo e a gravação de músicas e relatos orais também despertaram o interesse de Pierre Verger, que foi amigo de diretores famosos como Jean Rouch e de etnomusicólogos como Gilbert Rouget.
Filmes
Verger teve participação decisiva na realização, concepção e direção de diversos filmes, sendo que nem todos eles foram editados. Trata-se de filmagens sobre aspectos da cultura baiana e africana.
- Transes de possession religieuse au Dahomey, Filme 16 mm, baseado no filme Les Molécules sacrées (não editado), com a colaboração de Jean Lallier e Monique Tosello, França, 1972.
- Brésiliens d'Afrique et Africains du Brésil, Filme, colaboração de Yannick Bellon, ORTF, 3h, França, 1975.
- Carnaval no Brasil nos anos 40, Vídeo, 10 min., Nice/ São Paulo, 1984.
- La Baie de Tous les Saints de Monique Tosello, 2 partes de 52 min., França, 1985
- Ligne de fuite, Vídeo produzido por Anne Papillaut - Vídeo/CNRS AV., 21 min., França, 1985.
- A-Tun Pade, Filme formato U-MATIC, Sistema PAL-M, Corrupio Vídeo, 42 min., Brasil, 1990.
Gravações sonoras
Quanto aos registros sonoros, o acervo da FPV se constitui por cerca de 130 horas de gravações da Nigéria e do Benin, em maior parte com textos sagrados em iorubá (cerca de 100 horas), gravações de músicas sagradas da África e, em menor escala, da Bahia, em fitas de rolo e fita cassete. Esse acervo encontra-se em precárias condições de conservação.
Recentemente foi restaurada e publicada a única gravação sonora feita por Verger na Bahia, com a participação dos alabês da Casa de Oxumarê. O livro resultante, Casa de Oxumarê - Os cânticos que encantaram Pierre Verger, escrito por Angela Lühning e Sivanilton Encarnação da Mata, mostra a tradição musical religiosa dessa casa inclusa em dois CD´s, anexos ao livro.