Histórico das reformas da casa de Pierre Verger
Quando Pierre Verger comprou a casa no Alto do Corrupio em 1960, o bairro do Engenho velho de Brotas ainda era quase totalmente rodeado de vegetação, no meio da qual haviam três casas com arquitetura idêntica. A casa de um casal de franceses amigos de Pierre Verger, ainda existente e habitada por vizinhos da Fundação, a casa vermelha, e a casa azul. Verger escolheu o bairro pela presença dos seus amigos, mas também devido à proximidade com diversos terreiros, famosos ou anônimos, alguns dos quais existem até hoje, como a Casa Branca, o Oxumaré e o Gantois.
Até os anos 80, a casa de Pierre Verger não passou por transformações significativas. É necessário ressaltar que entre os anos 60 e 70, Verger viajava muito e passava tanto tempo na África quanto no Brasil, ficando ausente às vezes por mais de 3 anos. Mas, a partir dos anos 80, ele passou a viver a maior parte do seu tempo na sua casa e, então, começou a juntar e publicar seu acervo com a colaboração da editora Corrupio. A partir de então, houveram diversas ampliações da casa vermelha, muito significativas para a evolução do processo de criação e organização da Fundação.
Seguem os principais acontecimentos
- 1986 - Construção do primeiro andar na casa vermelha, com dois novos quartos, sendo um deles o quarto que Verger dormia até a sua morte em 1996.
- 1994/95 - Ampliação do térreo e do primeiro andar da casa vermelha para ampliação da biblioteca (térreo) e das salas de administração e acervo fotográfico (primeiro andar)
- 2005/2006 – Ampliação do térreo e do primeiro andar, para aumentar o tamanho da biblioteca e criar um espaço específico para higienizar e acondicionar os negativos.
- 2011 – Adaptação e reforma do departamento de fotografia para a inclusão do setor de digitalização dos negativos.
- 2012/2013 - Reforma da casa azul e passarela unificando-a à casa vermelha.